30 de agosto de 2010

Bellapan

Continuando nosso passeio pelo Bom Retiro, a poucos metros da Fresh Cake Factory existe outra padaria coreana, a Bellapan.

A fachada pequena e mais simples nos chamou a atenção por estar cercada pela maioria de consumidores e atendentes brasileiros. Mas não se engane, os produtos oferecidos não são típicos de padarias normais.

Como já havíamos comido no Fresh Cake, não deu para experimentar muita coisa lá. O Carlos escolheu um anpan (pão recheado com doce de feijão) e eu um mil folhas de morango e chantilly para comer lá. Ao fundo da padaria há mesinhas e cadeiras, que estavam quase todos ocupados.

O anpan estava macio e muito bem recheado. O ankô é um pouco diferente dos que estamos acostumados a comer pois ele se apresenta com pedacinhos de feijão e não com a textura "lisa" como da Doceria Hawei. O açúcar é comedido e com isso o doce acabou ficando mais leve.


O mil folhas estava bem agradável, com pedacinhos de morango distribuídos com o chantilly. Bem recheado e equilibrado. Só a parte folhada que não estava perfeito, pois não estava tão crocante. Mas o recheio superou as expectativas (não estava muito doce também).


Vale a pena conhecer essas padarias, pois é um meio de fazer um passeio diferente.

Quem disse que o Bom Retiro é um centro consumista exclusivamente feminino? Se o seu marido/namorado gosta de comer pelo menos tem boas opções para passar o tempo enquanto você faz compras...

Preços
Anpan: R$ 3,00
Mil folhas: R$ 3,50

Endereço
Rua Prates, 547 - Bom Retiro
11 3227-1694

Site
Não tem

26 de agosto de 2010

Fresh Cake Factory

O Bom Retiro continua nos surpreendendo a cada descoberta gastronômica. Uma delas é esta padaria localizada em uma rua frequentada por muitos coreanos, na qual existem vários restaurantes e vendinhas típicas de produtos. Acreditamos que o Bom Retiro está para os coreanos assim como a Liberdade está para os japoneses.

A fachada pequena e charmosa revela um ambiente bem agradável. Apesar de ser intitulada padaria por alguns guias e revistas, o local parece mais uma doceria. Digamos que ela seja parecida com a Bakery Itiriki da Liberdade (esta por sua vez com a qualidade caindo há um bom tempo).

Os pães em sua maioria seguem o estilo anpan, com a massa bem fofa. Ficamos indecisos em meio a tantas opções logo na entrada. Uma jovem coreana muito simpática nos cumprimentou quando chegamos, ao mesmo tempo que ia abastecendo as prateleiras com mais pãezinhos fresquinhos.


Ao perguntarmos a ela sobre os recheios de alguns pães, ela não soube responder pois não falava português e chamou um atendente, que nos explicou melhor. Além dos pães haviam alguns bolos e resolvemos experimentar também. Escolhi um pedaço de bolo de batata doce e o Carlos um pedaço de chá verde.

O bolo estava extremamente macio, lembrando muito a textura do bolo chiffon que é vendido na Liberdade. O recheio de batata doce estava delicado e gelado, bem agradável ao paladar.


O de chá verde também estava bem macio, porém não apresentou muito recheio, tornando-o mais seco que de batata-doce. No geral estava agradável, um pouquinho mais doce que as demais docerias orientais, mas nada exagerado.
 

Para acompanhar, uma soda italiana de blueberry. O copo nos impressionou pelo tamanho e pela quantidade de gelo, mas estava ótimo para acompanhar com os doces.


Levamos os pãezinhos para casa e começamos com o de cream cheese, que estava equilibrado e macio.


A seguir o de kabotchá (abóbora) que estava bem docinho. O pai do Carlos achou que o recheio não combinou muito no pão.


O pão de amendoim nos decepcionou um pouco, estava seco e não havia recheio. Talvez para acompanhar um café fique melhor.


O pão de chantilly também estava um pouco mais seco, mas com o recheio se tornou uma surpresa boa. O sabor da massa era um pouco diferente dos demais e bem agradável.


O pão de manteiga lembrou uma Colomba Pascal por conter castanhas e uvas passas do lado de fora. Mas também não havia recheio.


E para finalizar o pão de batata-doce, com o recheio bem gostoso e docinho. Foi um dos que mais agradou.


Ao fechar a conta, percebemos que a jovem coreana apenas mostrava o papel com o valor para os clientes já que não falava português, mas mostrava de forma simpática e sorrindo. Bem diferente da maioria das atendentes dos restaurantes chineses da Liba. Quando chegou nossa vez ela disse o valor da conta em inglês não sei porque. O Carlos aproveitou, puxou conversa e acabamos conversando um pouco em inglês. Ela disse que veio da Coréia porque o namorado dela estava aqui também e não havia aprendido a falar português ainda pois é difícil. Perguntamos também se haveria problema em tirar fotos do balcão onde ficavam os pães e ela disse que não. Pensou que éramos estrangeiros e ao falarmos que tínhamos descendência japonesa, nos despediu com um "arigatou" e "sayonara" no final.

Além dos pães e doces serem muito bons o atendimento também foi muito cordial. Vale a pena conhecer.

Preços
Bolo de chá verde: R$ 5,00 (100g)
Bolo de batata doce: R$ 5,00 (100g)
Pães diversos: R$ 3,50
Soda italiana: R$ 4,00

Endereço
Rua Prates, 585 - Bom Retiro
11 3311-6362

Site
Não tem

23 de agosto de 2010

Kabura

Depois de muito tempo conseguimos ir ao Kabura. Eu havia ido há muito tempo e a Denise sempre pedia para ir, mas como a lista de restaurantes a visitar é grande, acabávamos adiando.

Havíamos combinado um encontro com a Yumi e o Zé no Aska, porém as longas filas e atendimento ríspido nos fez mudar de idéia. Após levantar várias opções decidimos ir ao Kabura. Estávamos um pouco receosos devido à última visita a um Izakaya já que o Kabura segue o mesmo estilo.

Chegamos cedo e tivemos que esperar uma vez que o local abre apenas às 19:00hs. Mas a espera foi recompensada por uma ótima comida. A entrada é um pouco sinistra, com uma escada levando até uma porta com uma luz amena. O ambiente faz você pensar que está longe de São Paulo.

Primeiro vieram os otoshis, composto por 4 pequenas entradas. A porção de kimpirá gobô levemente apimentada estava ótima. De todas as entradinhas que normalmente são servidas em alguns restaurantes japoneses, esta é minha preferida.


Havia também um cozido com pequenos pedaços de shitake, daikon, cenoura e tofu preparados no dashi.


Outro que gosto bastante é o de kabotchá. Estava doce e derretendo na boca.


Por fim o de natô com quiabo. Eu não tenho aversão à natô como a Denise e muitas pessoas, mas não é uma coisa que costumo comer. Este até que não estava com o aroma e o sabor muito fortes.


Logo depois passamos para a parte quente. A Yumi estava com vontade de experimentar o Tan no Sumissô desde que viu no blog do Pepino. Nada mais é do que língua de boi fatiada. Nem eu e nem a Denise somos chegados em comidas muito exóticas mas resolvemos ceder aos apelos da Yumi.


A língua é cortada bem fina e parece um rosbife fatiado. O sabor até que é suave, ficando um pouco mais marcante apenas no final. O molho à base de missô com um toque de karashi, ajuda a comer. Gostamos bastante desse molho. Sobre a língua, não é ruim, mas acho que não pediria novamente.

Quase ao mesmo tempo, chegou também a Ika furai. Com uma casquinha crocante e sequinha e a lula super macia, estava ótima.


Logo depois recebemos o Aguedashi Tofu. Este eu já havia comido da última vez e estava com saudade daquele sabor. O tofu frito vem imerso no caldo dashi com katsuobushi, daikon oroshi (nabo ralado) com uma ponta de pimenta por cima e gengibre. Aquele caldo é uma profusão de sabores.


Pedimos também 2 robatas, uma de berinjela e uma de cebola. A de berinjela estava ótima. Macia e saborosa com o molho de sumissô por cima.


A de cebola estava boa também. Mas nada de espetacular. Recomendo pedir duas de berinjela.


Por último chegaram os oniguiris. Pedimos de salmão, okará e umê. Estavam bem gostosos, com uma casquinha crocante por fora porém úmidos por dentro.


Para finalizar, apesar de todos estarem satisfeitos, resolvemos perdir a sobremesa. Havia apenas 2 opções e pedimos o Zenzai, que é um oshiruko mas com os grão de azuki inteiros. Estava bem suave e pouco doce. O moti ao invés de vir cozido, veio grelhado e estava bem gostoso. Mas vale por uma refeição pois a porção é grande (além de ser preparado com arroz e feijão).


Apesar de ser um Izakaya conforme comentado no início do post, ninguém perguntou se queríamos beber algo alcoólico, diferente de outro lugar que visitamos. Além disso, bebemos apenas chá o tempo inteiro e ninguém reclamou. O atendimento foi muito bom no dia da visita.

O ambiente aliado à comida pode ser traduzido como um lugar reconfortante que vale a pena ser visitado.

Preços
Otoshis: R$ 3,00 (por pessoa)
Tan no Sumissô: R$ 19,00 (pequena)
Ika furai: R$ 28,00
Aguedashi tofu: R$ 12,00
Robata berinjela: R$ 3,80
Robata cebola: R$ 3,40
Oniguiri de okará e umê: R$ 3,40
Oniguiri de salmão: R$ 3,80
Zenzai: R$ 9,50

Endereço
Rua Galvão Bueno, 346 - Liberdade
11 3277-2918

Site
Não tem

19 de agosto de 2010

Rosas Churrascaria

Reunimos nossas famílias no domingo do Dia dos Pais em Santo André em um lugar que oferece comida farta e caseira. O Rosas Churrascaria foi aberto em 1964 e continua simples e pequeno, dá impressão de que estamos visitando um parente distante no interior, devido a fachada e o estacionamento arborizado.

Chegamos pontualmente ao meio-dia e conseguimos pegar a última vaga dentro do estacionamento, por pouco teríamos que colocá-lo na rua. Nos assustamos por ser cedo e apresentar um aglomerado de pessoas do lado de fora, achamos que havia fila de espera, mas eram pessoas aguardando os demais acompanhantes. Nos finais de semana é recomendável chegar o mais cedo possível e de preferência com todas as pessoas presentes, pois não é permitido aguardar a chegada das demais pessoas nas mesas em dias de maior movimento. Isso explica o tumulto que fica na área externa. A sorte é que estavam todos lá e imediatamente fomos acomodados.

O cardápio oferece churrasco, massas e carnes, ideal para quem quer comer bem e está em um grupo de pelo menos 4 pessoas. Mas o forte é o filé à parmegiana.

Começamos pedindo a famosa salada de escarola com torresmo.


A salada é bem agradável, temperada com vinagre de vinho tinto. Só não podemos dizer que é leve devido o torresmo vir em abundância, mas o torna irresistível. Logo depois chegou o risoto de frango.


Risoto daqueles caseiros com frango desfiado, como se faz no interior. Nada de arroz arbóreo. Mas estava muito saboroso e reconfortante. Logo em seguida chegou o prato principal.


O filet à parmegiana é bem generoso, com 500 gramas. Coberto com molho de tomate, mussarela e ervilhas estava super macio. Serve bem até 3 pessoas. Acompanha ainda uma porção de polenta que também estava bem gostosa.

Saímos satisfeitos pelo atendimento e comida. O ambiente não ajuda por ser pequeno, mal ventilado (só tem 4 janelas e se não fosse a existência dos ventiladores estaríamos sufocados) e em dias de maior movimento fica muito barulho, parecendo uma feira. Se for, esteja preparado. Mas a comida vale a pena.

Preços
Salada de escarola: R$ 19,60
Filé Mignon à parmegiana: R$ 54,00
Risoto de frango: R$ 11,60
Suco (jarra): R$ 11,00

Endereço
Rua Natal, 285 - Santo André/SP
11 4972-1699

Site
http://www.rosaschurrascaria.com.br

16 de agosto de 2010

Izakaya Issa

Muito comentado em diversos blogs gastronômicos por seus petiscos, o Izakaya Issa é comandado pela Sra. Margarida Haraguchi esposa do renomado Massanobu Haraguchi do Miyabi. Resolvemos fechar o dia lá e mais dois amigos, o Daniel e o Roberto, juntaram-se a nós.

Chegamos cedo e a casa ainda estava vazia. Fomos atendidos pela própria Margarida e pedimos os otoshis, que são as entradinhas formadas por 4 pequenas porções individuais que variam conforme o dia. Para beber pedi um chá e os outros pediram refrigerante. Logo ela perguntou se ninguém "bebia" pois ali era um Izakaya, e comentou que o lugar ali era para beber. Um Izakaya realmente é lugar para beber e petiscar, algo parecido com um pub ou um boteco, mas não sabíamos que para petiscar era condicional beber algo alcoólico.

Na hora de trazer a bebida comentou novamente se ninguém ali "bebia". No dia ninguém estava a fim de beber algo alcoólico e nossa intenção era ir pedindo os diversos petiscos do cardápio. Esse atendimento ríspido acabou tirando um pouco nosso apetite.

As entradas chegaram e haviam berinjela assada, takenoko (broto de bambu) que estava derretendo de tão macio, nabo curtido e um peixe marinado. Estavam todas ótimas com os sabores equilibrados e delicados.


Em seguida pedimos um takoyaki e um okonomiyake. O okonomiyaki estava excelente. Chegou fumegante à mesa com as folhas de katsuobushi se mexendo sobre ele, parecendo que algo "vivo". A massa estava leve e quase cremosa. Os sabores se completaram e nada se sobressaiu.


Logo depois chegou o takoyaki que também estava irrepreensível. Não tem nem como comparar com aqueles servidos nas barraquinhas da Liberdade. A massa também estava bem leve e o polvo super macio.


Pedi também um dashimaki tamago que estava bem suave.


O Daniel e o Roberto pediram um karê para finalizar e gostaram bastante. A carne desfiada deixou a consistência bem cremosa.


No final ao invés de anotar os preços (pois estava cansado) resolvi tirar uma foto do cardápio e a proprietária informou que não era permitido tirar foto do cardápio, apenas das comidas...

As comidas são ótimas com o autêntico sabor japonês. No final o atendimento melhorou um pouco e a Dona Margarida nos deu balas ao fecharmos a conta. Não sei se ela não foi com nossa cara no início mas fica o alerta de que se não estiver a fim de beber algo alcoólico para acompanhar os petiscos, é melhor procurar outro lugar na Liberdade....

Preços
Otoshi: R$ 20,00
Okonomiyaki: R$ 25,00
Takoyaki: R$ 25,00
Dashimaki Tamago: R$ 18,00
Karê Raisu: R$ 25,00
Refrigerante: R$ 4,00

Endereço
Rua Barão de Iguape, 89 – Liberdade (18:30h às 23:30h)
11 3208-8819

Site
http://www.izakaya-issa.com/

12 de agosto de 2010

Cantina Nipolitana

A primeira impressão que se dá pelo nome é que está errado, mas é assim mesmo. Devido ao desejo do dono da casa em ter uma cantina, o Sr. Edgar Morio Miwa, a casa foi batizada desta maneira fazendo referência à descendência dele.

Ela oferece um cardápio extendo, com inúmeras combinações de molho, além de oferecer outros pratos para acompanhar as massas, como trutas e cabrito.

Apesar da casa estar situada em uma região nobre da cidade, ela se mostra descontraída e simples, podendo agregar os mais diversos públicos, de amigos a familiares com crianças. Por ser pequena, é recomendável chegar cedo, principalmente nos finais de semana.

Quem nos acompanhou desta vez foi o Ismael, que também aprecia uma boa comida italiana. Iniciamos a degustação com o couvert da casa. Estava simples e era composto de berinjela assada, azeitonas e sardela. A partir de 3 pessoas acho que vale mais a pena pedir uma truta ou uma carne ao invés do couvert.


Observamos que logo no começo do cardápio há a opção de pedir a massa em porção individual, com exceção de alguns molhos mais elaborados, uma ótima opção para aqueles casais onde cada um quer um tipo de massa e um tipo de molho. Normalmente as porções são generosas nas cantinas e nesta não é diferente. Pedindo uma para cada um, ninguém sai emburrado porque não comeu o que queria.

Pedi um Penne à matriciana (molho à napolitana, manjericão, bacon, orégano, alho e azeite), que estava com a massa al dente e o molho com uma combinação ótima e que apesar de levar alho, não ressaltou a ponto de ficar marcante. Nos agradou muito e a porção estava bem servida mesmo sendo individual.


O Carlos pediu um Raviolone verde (recheio de ricota, escarola e champignom) à moda da casa (molho ao sugo, creme de leite, bacon e catupiry levemente gratinado). O molho estava do jeito que ele gosta, em abundância e bem agradável. A massa estava perfeita, fina e bem recheada. A porção neste caso é um pouco pequena pois vieram apenas 3 raviolones, porém em tamanho médio. O Carlos queria mais...


O Ismael pediu um Agnelotte (recheio de ricota, nozes e espinafre) à parisiense (molho branco, presunto, ervilha, frango desfiado, gratinado). A massa é bem agradável, os pedaços de nozes deram um toque diferente ao molho branco que estava leve.


A qualidade dos pratos ficou acima do esperado, e as porções individuais valem a pena para quem não quiser exagerar.

Preços
Porção de massa individual: R$ 17,00
Ice tea: R$ 3,50

Endereço
Alameda Campinas, 680 - Jardins
11 3253-9667

Site
http://www.nipolitana.com.br/

9 de agosto de 2010

Brasserie Victória

Seguindo recomendações da Yumi e do Pepino, conseguimos ir ao Brasserie Victoria depois de muito tempo.

Fundado pela libanesa Victória Feres em 1947 na Rua 25 de Março, acabou sendo transferido na década de 1980 para o Itaim. À primeira vista a casa impressiona pela fachada chique e imponente, e por muito tempo passamos em frente mas nunca fomos atraídos exatamente por isso. Parecia um restaurante chique e pelo nome achávamos que era um restaurante francês. Descobrimos que a parte interna é mais simples que imaginávamos e nos acomodamos em um sofá confortável.

Entre tantas opções, resolvemos pedir as esfihas de entrada. Começamos com a fechada de ricota, que nos surpreendeu. Macia, com recheio úmido e cremoso e um sabor bem suave, e o melhor de tudo, muito bem recheada.


Pedimos também algumas esfihas fechadas de carne e também estavam muito boas. A massa é tão fina quanto as do Almanara. Mas o sabor do recheio é mais forte.

Logo em seguida experimentamos a esfiha aberta esticada de carne. Ela é maior que a normal e a cobertura de carne estava bem temperada, combinando perfeitamente com a massa fininha e crocante.


A esfiha de massa folhada também estava ótima, crocante e leve.


Arriscamos uma esfiha chamada Manaich com a cobertura de zatar e queijo. Estava ótima com um sabor ácido no final típico do zatar.


Terminada as entradas pedimos alguns complementos. Iniciamos com a berinjela recheada, que apesar da apresentação simples, nos agradou por estar bem suave porém saborosa. O recheio era de carne moída e arroz com um pouco de molho de tomate bem ralo acompanhando a mesma.


Pedimos também o Kibe Labanie (kibe na coalhada), e que nos intrigou pelo fato dos kibes estarem ocos por dentro...parecia um Kinder Ovo sem surpresa. Mas o sabor estava muito bom, completando com a coalhada azedinha levemente temperada. Só achamos que poderia ter mais kibes pois eles acabaram rápido demais e comemos a maior parte da coalhada sozinha.


Finalizamos a refeição com as sobremesas. Escolhi o doce folhado de pistache e a Denise um Malabie de damasco.


A consistência do Malabie é mais mole que o do Almanara, lembrando quase um creme. O sabor também é mais suave. Já a cobertura de damasco estava normal.


A impressão geral foi ótima e certamente vale a pena voltar. Em nossa opinião, vale a pena ir ao Brasserie pelas esfihas de ricota e zatar e pelo Kibe Labanie. Mas preferimos a esfiha de carne e o Malabie do Almanara.

Preços
Esfiha aberta de carne: R$ 2,70
Esfiha fechada de carne ou ricota: R$ 3,80
Esfiha folhada aberta de carne: R$ 5,00
Esfiha simples esticada de carne: R$ 4,00
Manaich (esfiha de zatar e queijo): R$ 5,00
Berinjela recheada: R$ 10,00
Kibe Labanie: R$ 16,00
Doce folhado: R$ 4,50
Malabie: R$ 8,50
Ice Tea: R$ 3,60

Endereço
Av. Juscelino Kubitcheck, 545 - Itaim
11 3845-8897

Site
www.brasserievictoria.com.br

4 de agosto de 2010

Yoka

Sempre que lembramos em pastel as preferências são o Yokoyama e a Yoka. O primeiro foi tema do primeiro post do blog, já a Yoka demorou um pouco pois nas últimas visitas acabamos não tirando fotos.

A Yoka foi fundada em 1996 pelo sr.Takashi Yokoyama (creio que seja o mesmo fundador da Pastelaria Yokoyama) e os salgados conquistaram o público graças ao padrão de qualidade que se mantém igual. Apesar de pequena, a casa está sempre cheia, limpa e organizada.

Começamos com a esfiha de frango com catupiry. O formato da esfiha é diferente do habitual, já que estamos acostumados ao tradicional triângulo, mas não muda em nada o conjunto que se mostrou muito bom. A massa é leve e superfina, combinando perfeitamente com o recheio bem temperado e em grande quantidade. O catupiry é leve, resultado da boa qualidade.


O pastel de frango com catupiry apresenta o mesmo recheio e é insuperável. Mas desta vez resolvemos mudar um pouco. Pedimos em seguida os pastéis de palmito com camarão e o pastel japonês (tofu, shitake, kamaboko e cebolinha).


O pastel japonês se mostrou delicado, com um sabor suave devido ao recheio a base de tofu. O formato é um pouco mais comprido e estreito que os demais pastéis. Para quem tem gosta de um sabor mais salgado, é recomendável colocar um pouco de molho shoyu.


A Denise quis o de palmito com camarão para comparar com o do Yokoyama. Já na primeira mordida, o gosto do alho de sobressaiu, impregnando o paladar. Apesar disso a combinação estava gostosa pois o recheio estava bem úmido e com camarões graúdos. Mas não lembrava em nada o do Yokoyama.


A massa do pastel utilizada na Yoka é diferente da utilizada no Yokoyama porém ambas são excelentes e estão sempre sequinhas. Não dá para indicar qual é a melhor. Concluímos que na Yoka o pastel de frango com catupiry e o pastel japonês são as melhores opções e no Yokoyama o pastel de palmito com camarão e o pastel primavera são imbatíveis.

Algumas pessoas afirmam que os pastéis são normais, pequenos e caros. São caros mesmo, mas a qualidade acompanha o preço. E realmente não dá para comparar com o tamanho de um pastel de feira. Se quiser encher a barriga é recomendável ficar na barraca de feira mais próxima...

Preços
Esfiha de frango com catupiry: R$ 4,10
Pastel japonês: R$ 6,00
Pastel camarão: R$ 8,90
Suco: R$ 2,20

Endereço
Rua dos Estudantes, 37 - Liberdade
11 3207-1795

Site
http://www.yoka.com.br